ART CRIATIVE
terça-feira, 6 de outubro de 2015
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
AVALIAÇÃO DE LINGUA PORTUGUESA
E.M.E.F
SEVERINO RAMOS DA NÓBREGA
DATA:
___/____/2014 5º ANO PROFª FABIANA
EDUCANDO(A)__________________________________________
1ª AVALIAÇÃO DE LINGUA PORTUGUESA – 4º
BIMESTRE
Releia
o texto O MISTÉRIO DOS BRINQUEDOS DESAPARECIDOS para responder as questões
abaixo.
1.
O
texto lido pode ser classificado como:
(
) manchete ( ) notícia ( ) reportagem
2.
A
quem interessa as publicações da Folhinha,
ou seja, quem é o leitor desse suplemento?
(
) jovens
(
) crianças e pré-adolescentes
(
) idosos
(
) adultos
3.
Que
recursos visuais o jornal usa no título do texto para atrair o leitor?
______________________________________________________________________________________
4.
Qual
palavra é usada nesse título para atrair a atenção do leitor?
(
) mistério
(
) brinquedos
(
) desaparecidos
5.
Por
que Dora costuma dizer para as amigas que a boneca Lili é apenas um enfeite do
quarto?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6.
A
atitude de Thiago é igual à de Dora?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7.
Qual
dos entrevistados vê vantagens em ser pré-adolescente? Que vantagem é essa?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
8.
Você
conhece esta cantiga de roda?
Teresinha de
Jesus
De uma queda
foi ao chão.
Acudiram três
cavalheiros,
Todos três de
chapéu na mão.
|
O primeiro foi
seu pai;
O segundo, seu
irmão;
O terceiro foi
aquele
A quem Teresa
deu a mão.
Domínio público
|
|
|
a)
Qual
palavra da cantiga indica a quantidade de pessoas que ajudaram
Teresinha?__________________
b)
Quais
palavras dão ideia de ordem em que essas pessoas ajudaram
Teresinha?____________________
_____________________________________________________________________________________
9.
Leia
esta adivinha:
cada galho com cerca de trinta frutas,
cada fruta com vinte e quatro sementes?
a)
Qual
a resposta dessa adivinha?
(
) camisa ( ) relógio ( ) ano
( ) goiabeira
b)Quais são os numerais citados na adivinha?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Todos esses numerais são:
( ( ) cardinais ( ) fracionários
( )ordinais ( ) multiplicativos
|
10. Escreva que
conjunto cada numeral coletivo representa:
a)
A
avaliação bimestral será amanhã. (
) 3 meses ( ) 2 meses ( ) 6 meses
b)
Comprei
uma dúzia de ovos. (
) doze ( ) seis ( ) dezoito
c)
Flávia
ficará de quarentena no hospital. ( ) quatro dias ( )quatorze dias
(
)quarenta dias
d)
Em
2001, iniciou-se um novo milênio.
( ) mil anos ( ) cem anos (
)dez anos
BOA SORTE e que Deus
te proteja sempre!!!
AVALIAÇÃO MATEMÁTICA - Porcentagem
EMEF
SEVERINO RAMOS DA NÓBREGA
PICUÍ,
____/ ____/ 2014 5º ANO A PROFª
FABIANA
EDUCANDO(A)______________________________________________________________
________________________________________________________________
1ª AVALIAÇÃO MATEMÁTICA– 4º
BIMESTRE
1. 1. Fábio comprou uma
TV com 20% de desconto. Houve lucro ou prejuízo para Fábio?
( )Prejuízo
( )Lucro
( )Nenhum dos dois
( )Prejuízo
( )Lucro
( )Nenhum dos dois
2. 2. Em uma lagoa
havia 400 patos. No final de semana 30% desses patos foram transferidos para
outra lagoa. Calcule quantos patos foram transferidos.
( )140 patos Cálculo
( )12 patos
( )120 patos
( )140 patos Cálculo
( )12 patos
( )120 patos
3. 3. Em uma cesta
havia 360 limões. Dessas 5% estragaram. Quantos limões estavam estragados?
( )180 limões
( ) 36 limões
( )18 limões
( )180 limões
( ) 36 limões
( )18 limões
4. Calcule:
a) 25% de 200 = __________________________________________________________________
b) 15% de 300 = ________________________________________________________________
c) 6% de 900
= ____________________________________________________________________
d) 8% de 50
=___________________________________________________________________
e) 20% de R$ 60,00 =______________________________________________________________
5. Complete
com porcentagem
a)
Um carro já percorreu 40% do percurso. Para completar o percurso
ainda tem de percorrer________% dele.
b)
Em uma escola, 55% são meninas. Então, ________% são meninos.
c)
Pedro é pedreiro e já rebocou 75% da parede de uma casa. Faltando
ainda rebocar______% da parede.
d)
Marisa leu 50 % de um livro. Logo faltam _______% do livro para
ele terminar de ler.
6. Desenhe
um quadrado e pinte 25% de azul. E o restante de vermelho. Qual é a porcentagem
que indica a cor vermelha?
BOA
SORTE E BOM FINAL DE SEMANA!!!
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Peça teatral: FILHO PRÓDIGO
Cena 1
(casa)
Aparece a mãe e no interior da casa, arrumando as coisas para o inicio do dia.
O filho mais velho aparece em seguida.
Entra o pai senta e pega o jornal e em seguida entra a filha.
PAI: Vejam, meus filhos, que lindo dia o SENHOR nos proporciona. Poderemos trabalhar muito neste dia!
FILHA: Pô, lindo dia pode ser, mas trabalhar hoje... pra que? (toda insatisfeita)
FILHO MAIS VELHO: Pare de reclamar.
PAI: Lindo dia sim, DEUS nos proporcionou um dia maravilhoso para adiantarmos nossas tarefas.
FILHA: Não começa pai, se não trabalharmos, não temos comida... não me vem esta história de DEUS.
PAI: (tentando explicar) filha, o SENHOR nos dá a terra, a semente, a saúde para trabalharmos, a vida... tudo vem dele, para nosso proveito.
FILHA: (com um acesso de indignação) – O SENHOR, O SENHOR.... (pausa) Pai, isto era em mil novecentos e antigamente... cai na real!
MÃE: Menina, veja como fala com seu pai!
PAI: (pacientemente) O que você quer, minha filha? (a Filha fica pensativa, olha para o chão. Depois fala; )
FILHA: Eu sei o que não quero!
PAI: E o que você não quer, podemos saber?
FILHA: Eu não quero mais viver aqui, bitolado (levanta), eu quero o mundo!
MÃE: E a família, minha filha?
FILHA: Que família, mãe... isto aqui é uma prisão – o SENHOR isto, o SENHOR aquilo... por favor.... eu já sou uma adulta. (pausa)
PAI: (pacientemente) Minha filha, o que você quer de fato, que podemos fazer por voce?
FILHA: Pai, me dá minha parte da herança, eu quero administrar a minha parte... mas longe daqui...
PAI: (se levanta)...tudo bem, faremos como você pede. Acabamos com esta discussão.
(o pai sai e a filha atende o telefone e sai)
Aparece a mãe e no interior da casa, arrumando as coisas para o inicio do dia.
O filho mais velho aparece em seguida.
Entra o pai senta e pega o jornal e em seguida entra a filha.
PAI: Vejam, meus filhos, que lindo dia o SENHOR nos proporciona. Poderemos trabalhar muito neste dia!
FILHA: Pô, lindo dia pode ser, mas trabalhar hoje... pra que? (toda insatisfeita)
FILHO MAIS VELHO: Pare de reclamar.
PAI: Lindo dia sim, DEUS nos proporcionou um dia maravilhoso para adiantarmos nossas tarefas.
FILHA: Não começa pai, se não trabalharmos, não temos comida... não me vem esta história de DEUS.
PAI: (tentando explicar) filha, o SENHOR nos dá a terra, a semente, a saúde para trabalharmos, a vida... tudo vem dele, para nosso proveito.
FILHA: (com um acesso de indignação) – O SENHOR, O SENHOR.... (pausa) Pai, isto era em mil novecentos e antigamente... cai na real!
MÃE: Menina, veja como fala com seu pai!
PAI: (pacientemente) O que você quer, minha filha? (a Filha fica pensativa, olha para o chão. Depois fala; )
FILHA: Eu sei o que não quero!
PAI: E o que você não quer, podemos saber?
FILHA: Eu não quero mais viver aqui, bitolado (levanta), eu quero o mundo!
MÃE: E a família, minha filha?
FILHA: Que família, mãe... isto aqui é uma prisão – o SENHOR isto, o SENHOR aquilo... por favor.... eu já sou uma adulta. (pausa)
PAI: (pacientemente) Minha filha, o que você quer de fato, que podemos fazer por voce?
FILHA: Pai, me dá minha parte da herança, eu quero administrar a minha parte... mas longe daqui...
PAI: (se levanta)...tudo bem, faremos como você pede. Acabamos com esta discussão.
(o pai sai e a filha atende o telefone e sai)
Cena
2
(Ficam os três na mesa. O Filho mais velho tenta falar com a Filha mais nova)
FILHO MAIS VELHO: minha irmã...
FILHA: Me larga! Me deixa! Eu sou uma mulher feita, e não um frouxo que nem tu...
MÃE: não precisa ofender tua família, minha filha!
FILHA: Mãe, não me entenda mal, mas o pai me trata como uma criança... eu preciso crescer, e ele me sufoca, assim eu nunca vou amadurecer.... ele já tem a história dele, eu quero fazer a minha história. (pausa) Ele é muito exigente...
MÃE: Não minha filha, ele não é exigente, ele quer que vocês cresçam e estejam preparados para assumiram a fazenda e os negócios da família...
FILHA: Mãe, eu não quero ser fazendeira, eu quero escrever a minha história.
Sai a Filha, ficam a mãe e o Filho mais velho. Volta o Pai, com um maço de dinheiro. Volta também a mais nova. Pára em frente ao pai.
FILHA: E então?
PAI: Vamos resolver esta questão. Faremos como você quer.
(Pai coloca o dinheiro sobre a mesa, e a Filha pega apressadamente. Confere o maço e coloca ligeiro dentro da mochila)
PAI: Minha filha, queria que levasse ...
FILHA: Pai, eu acho que tu não ta entendendo... eu to cansada de fazer o que tu manda eu fazer, o que tu manda eu pensar, o que tu manda eu ler...
PAI: Minha filha,...
FILHA: Pai, fica com ela, pra onde eu vou, não precisarei de bíblia...
(a Filha vai saindo, a mãe ainda tenta abraça-la.. )
FILHA: Por favor, mãe sem despedidas...
(Ela sai. Os pais se abraçam, desconsolados. )
MUSICA E COREOGRAFIA -FILHO PRÓDIGO – SHIRLEY CARVALHAES
(Ficam os três na mesa. O Filho mais velho tenta falar com a Filha mais nova)
FILHO MAIS VELHO: minha irmã...
FILHA: Me larga! Me deixa! Eu sou uma mulher feita, e não um frouxo que nem tu...
MÃE: não precisa ofender tua família, minha filha!
FILHA: Mãe, não me entenda mal, mas o pai me trata como uma criança... eu preciso crescer, e ele me sufoca, assim eu nunca vou amadurecer.... ele já tem a história dele, eu quero fazer a minha história. (pausa) Ele é muito exigente...
MÃE: Não minha filha, ele não é exigente, ele quer que vocês cresçam e estejam preparados para assumiram a fazenda e os negócios da família...
FILHA: Mãe, eu não quero ser fazendeira, eu quero escrever a minha história.
Sai a Filha, ficam a mãe e o Filho mais velho. Volta o Pai, com um maço de dinheiro. Volta também a mais nova. Pára em frente ao pai.
FILHA: E então?
PAI: Vamos resolver esta questão. Faremos como você quer.
(Pai coloca o dinheiro sobre a mesa, e a Filha pega apressadamente. Confere o maço e coloca ligeiro dentro da mochila)
PAI: Minha filha, queria que levasse ...
FILHA: Pai, eu acho que tu não ta entendendo... eu to cansada de fazer o que tu manda eu fazer, o que tu manda eu pensar, o que tu manda eu ler...
PAI: Minha filha,...
FILHA: Pai, fica com ela, pra onde eu vou, não precisarei de bíblia...
(a Filha vai saindo, a mãe ainda tenta abraça-la.. )
FILHA: Por favor, mãe sem despedidas...
(Ela sai. Os pais se abraçam, desconsolados. )
MUSICA E COREOGRAFIA -FILHO PRÓDIGO – SHIRLEY CARVALHAES
Cena
3
(ela chega em São
Paulo e fica admirada com aquela grande cidade)
FILHA: Preciso de algum hotel... acabei de chegar nesta cidade, e não tenho onde passar a noite...
FILHA: Preciso de algum hotel... acabei de chegar nesta cidade, e não tenho onde passar a noite...
(Na portaria do
Copacabana Palace Hotel)
FILHA: Com licença... Quero o melhor
apartamento e o mais caro também.
ATENDENTE: Pois
não. A diária e de apenas 1500 reais.
FIlHA: Querida, dinheiro não é problema.
A ATENDENTE chama a gerente que a encaminha ao seu quarto)
Ela se admira do
conforto de seu quarto, olha o relógio e decide sair para conhecer a cidade.
As amigas no
bar. Chega a filha , olhando para a cidade, deslumbrado. Depois que ele entra
em cena, ouve-se os risos da mesa. Ele se aproxima do grupo. )
O grupo pára com os risos e olha para ele.
AMIGA: Amiga, tu ta vindo de onde?
FILHA: De longe, bem longe, mesmo
AMIGA: Senta aí hoje nós vamos nos divertir.
FILHA(Tira o maço de dinheiro da mochila, e pergunta:): Quanto é um refrigerante?
(a amiga arregala os olhos, junto com as meninas. )
AMIGA: Cara, hoje nos não vamos tomar refrigerante coisa nenhuma. Nós vamos é tomar uísque
O grupo pára com os risos e olha para ele.
AMIGA: Amiga, tu ta vindo de onde?
FILHA: De longe, bem longe, mesmo
AMIGA: Senta aí hoje nós vamos nos divertir.
FILHA(Tira o maço de dinheiro da mochila, e pergunta:): Quanto é um refrigerante?
(a amiga arregala os olhos, junto com as meninas. )
AMIGA: Cara, hoje nos não vamos tomar refrigerante coisa nenhuma. Nós vamos é tomar uísque
FILHA: Obrigada, não conheço ninguém nesta cidade,
e que sorte, encontrar vocês logo de início.
AMIGA: Sorte nossa, não é meninas?
(E todos se olham cúmplices. )
AMIGA: Sorte nossa, não é meninas?
(E todos se olham cúmplices. )
(a Filha e as
garotas estão sentados, gargalhando. Saem e vão dançar.
AMIGA:
Cara, será que tu poderia me emprestar uma grana, semana que vem, eu te
pago...
FILHA: (meio tonta já com a bebida) pode pegar, meu amigo....
(O amigo pega da mochila uma maço de dinheiro. E põe nos bolsos. )
FILHA: (não se sentindo bem)
AMIGA: Cara, deixa que a gente de ajuda... amigos é para isso....
(deitam ela no chão e saem roubando tudo o que tinha. Entra a gaçonete acorda ela pra sair do bar)
FILHA: Nossa, que dificuldade.... meu dinheiro acabou.... preciso arranjar alguma coisa para fazer...
a amiga vai passando, e vê a filha , e desvia para outro lado. Ela a vê, e vai ao encontro dela.
FILHA: Cara, que bom que te encontrei. ( amiga com cara de contrariado)... cara, eu to falida... sabe, aquele dinheiro que te emprestei.... não podia me adiantar uma parte dele..
AMIGA: Não me fale em dinheiro.... meu pai e minha mãe vivem brigando por causa do dinheiro.... cara, não tenho um centavo....
FILHA: precisa me ajudar... quem sabe se eu ficasse na tua casa?
AMIGA: Ta louca, lá em casa está o maior banzé... não tem jeito, lá em casa de maneira alguma.
FILHA: Mas eu estou precisando da tua ajuda....
FILHA: (meio tonta já com a bebida) pode pegar, meu amigo....
(O amigo pega da mochila uma maço de dinheiro. E põe nos bolsos. )
FILHA: (não se sentindo bem)
AMIGA: Cara, deixa que a gente de ajuda... amigos é para isso....
(deitam ela no chão e saem roubando tudo o que tinha. Entra a gaçonete acorda ela pra sair do bar)
FILHA: Nossa, que dificuldade.... meu dinheiro acabou.... preciso arranjar alguma coisa para fazer...
a amiga vai passando, e vê a filha , e desvia para outro lado. Ela a vê, e vai ao encontro dela.
FILHA: Cara, que bom que te encontrei. ( amiga com cara de contrariado)... cara, eu to falida... sabe, aquele dinheiro que te emprestei.... não podia me adiantar uma parte dele..
AMIGA: Não me fale em dinheiro.... meu pai e minha mãe vivem brigando por causa do dinheiro.... cara, não tenho um centavo....
FILHA: precisa me ajudar... quem sabe se eu ficasse na tua casa?
AMIGA: Ta louca, lá em casa está o maior banzé... não tem jeito, lá em casa de maneira alguma.
FILHA: Mas eu estou precisando da tua ajuda....
Volta para o
hotel e dorme. No outro dia, levanta e vai a praia. Lá encontra outras amigas
que a chama para jogar baralho e ela
perde parte do dinheiro.
FILHA: Preciso da ajuda de vocês... estou com sérios problemas...
AMIGA 1: Que houve?
FILHA: Estou falida.
AMIGA 2: Obrigado por nos avisar.
(E saem rapidamente três. a Filha fica desolado. Procura a simpatia da platéia. )
FILHA: - Estou falida... abandonada... que será de mim? as amigas, nada, eram umas aproveitadoras. (Pausa ) E agora?
sai e logo em frente e assaltada e perde a sua bolsa com o que lhe resta.
FILHA: Preciso da ajuda de vocês... estou com sérios problemas...
AMIGA 1: Que houve?
FILHA: Estou falida.
AMIGA 2: Obrigado por nos avisar.
(E saem rapidamente três. a Filha fica desolado. Procura a simpatia da platéia. )
FILHA: - Estou falida... abandonada... que será de mim? as amigas, nada, eram umas aproveitadoras. (Pausa ) E agora?
sai e logo em frente e assaltada e perde a sua bolsa com o que lhe resta.
Volta ao hotel
onde e despejada
FILHA: - E agora não me restou mais nada! Vou
procurar um emprego pelo menos pela comida.
Sai pedindo
emprego aos pais da plateia até que encontra uma granfina dona de fazenda
CENA 7
(Entra a Granfina, e a Filha se aproximam dela. )
(Entra a Granfina, e a Filha se aproximam dela. )
GRANFINA: Que
significa isso? Não se aproxime de mim...
FILHA: Senhora,por favor, não me entenda mau... estou com fome
GRANFINA: Fome, fome, é só isso que pobre sabe dizer. Se eu for ajudar todo mundo que tem fome, eu vou acabar pedindo esmola na rua, também. Vai trabalhar, vagabunda...
FILHA: Senhora, por favor, me ajude... eu posso trabalhar pela minha comida...
GRANFINA: Olha, eu sei que vou me arrepender... mas posso tentar arrumar alguma coisa para tu fazer na minha fazenda. Vem, vou te arranjar algo para fazer
FILHA: Obrigada, Senhora!
(Saem, e a filha vai levar a comida dos porcos)
FILHA: Estou com fome, meu patrão não me paga...
(Nisso chegam a Granfina)
FILHA: Senhora, Senhora, por favor... pode me pagar... estou com fome...
GRANFINA: Fome, fome... pobre vive para comer...
GRANFINA: Vamos ver o que me sobrou... mas te aviso, não é muito não...
(Granfina procura nos bolsos, há um clima de expectativa no ar... e tira umas moedas dos bolsos e joga no chão... o Filha cata as moedas... humilhada... junta as moedas, de joelho... )
FILHA: Senhora, isso não dá um almoço...
GRANFINA: Sua ingrata! (E sai)
a filha pega o balde da comida dos porcos, olha, olha...
FILHA: Estou com fome, fui enganada e explorada, só me resta acabar com minha fome comendo esta ração dos porcos.
FILHA (falar pausadamente): Eu aqui, em dificuldades, rejeitada, explorada, com fome, na casa de meu pai, até os empregados tem o que comer, e eu aqui... neste estado (pausa )
FILHA: Mas, me levantarei, e irei ao meu pai e direi : “Pai, pequei contra DEUS e contra Ti, não sou digno de ser chamado tua filha, mas me trata apenas como um dos teus empregados...”
(Se levanta e sai.... )
FILHA: Senhora,por favor, não me entenda mau... estou com fome
GRANFINA: Fome, fome, é só isso que pobre sabe dizer. Se eu for ajudar todo mundo que tem fome, eu vou acabar pedindo esmola na rua, também. Vai trabalhar, vagabunda...
FILHA: Senhora, por favor, me ajude... eu posso trabalhar pela minha comida...
GRANFINA: Olha, eu sei que vou me arrepender... mas posso tentar arrumar alguma coisa para tu fazer na minha fazenda. Vem, vou te arranjar algo para fazer
FILHA: Obrigada, Senhora!
(Saem, e a filha vai levar a comida dos porcos)
FILHA: Estou com fome, meu patrão não me paga...
(Nisso chegam a Granfina)
FILHA: Senhora, Senhora, por favor... pode me pagar... estou com fome...
GRANFINA: Fome, fome... pobre vive para comer...
GRANFINA: Vamos ver o que me sobrou... mas te aviso, não é muito não...
(Granfina procura nos bolsos, há um clima de expectativa no ar... e tira umas moedas dos bolsos e joga no chão... o Filha cata as moedas... humilhada... junta as moedas, de joelho... )
FILHA: Senhora, isso não dá um almoço...
GRANFINA: Sua ingrata! (E sai)
a filha pega o balde da comida dos porcos, olha, olha...
FILHA: Estou com fome, fui enganada e explorada, só me resta acabar com minha fome comendo esta ração dos porcos.
FILHA (falar pausadamente): Eu aqui, em dificuldades, rejeitada, explorada, com fome, na casa de meu pai, até os empregados tem o que comer, e eu aqui... neste estado (pausa )
FILHA: Mas, me levantarei, e irei ao meu pai e direi : “Pai, pequei contra DEUS e contra Ti, não sou digno de ser chamado tua filha, mas me trata apenas como um dos teus empregados...”
(Se levanta e sai.... )
CENA 8
O Pai entra em cena. Senta à mesa. Aparece a MÃE: . Passa as mãos pelas costas do Pai. Silêncio.
MÃE: Estás com saudade?
(Pai em silêncio, acena positivo. )
MÃE: Ele voltará, confie em DEUS.
PAI: É só isso que tenho feito... mas tem sido difícil
(A Filha aparece na porta, cambaleando e cai nos pés da mãe. Que a braça e beija. )
a filha vem se aproximando do pai...)
PAI (gritando ): É minha filha, É minha filha
(Pai sai ao encontro da filha. com a filha ajoelhada)
O Pai entra em cena. Senta à mesa. Aparece a MÃE: . Passa as mãos pelas costas do Pai. Silêncio.
MÃE: Estás com saudade?
(Pai em silêncio, acena positivo. )
MÃE: Ele voltará, confie em DEUS.
PAI: É só isso que tenho feito... mas tem sido difícil
(A Filha aparece na porta, cambaleando e cai nos pés da mãe. Que a braça e beija. )
a filha vem se aproximando do pai...)
PAI (gritando ): É minha filha, É minha filha
(Pai sai ao encontro da filha. com a filha ajoelhada)
FILHA: Pai,... (pausa) pequei contra DEUS e contra
Ti... não sou digno de ser sua filha...
PAI: rápido (para a mãe) rápido... traga roupas para minha filha e mande preparar a mesa.... rápido
(e vem nisso o Filho mais velho. )
FILHO MAIS VELHO: Que motivo desta agitação toda?
MÃE: Tua irmã voltou e teu pai está feliz.
FILHO MAIS VELHO: Minha irmã voltou e meu pai a recebe com alegria... aquela esbanjadora... aquela... aquela (com fúria)
PAI: rápido (para a mãe) rápido... traga roupas para minha filha e mande preparar a mesa.... rápido
(e vem nisso o Filho mais velho. )
FILHO MAIS VELHO: Que motivo desta agitação toda?
MÃE: Tua irmã voltou e teu pai está feliz.
FILHO MAIS VELHO: Minha irmã voltou e meu pai a recebe com alegria... aquela esbanjadora... aquela... aquela (com fúria)
PAI:
Meu filho, vem, se alegre conosco...
FILHO MAIS VELHO: Mas, pai...
PAI: Meu filho, nos alegremos, esta tua irmã estava morta e reviveu, estava perdida , e foi encontrada... venha, meu filho.
E ambos entram, os irmãos se abraçam. Todos se abraçam.
Fim.
FILHO MAIS VELHO: Mas, pai...
PAI: Meu filho, nos alegremos, esta tua irmã estava morta e reviveu, estava perdida , e foi encontrada... venha, meu filho.
E ambos entram, os irmãos se abraçam. Todos se abraçam.
Fim.
PEÇA TEATRAL: O QUE EU FAÇO COM O LIXO?
PERSONAGENS/FIGURINOS:
Consciência ( vestida com capa preta/branca)
Dona Zica ( roupa de dormir, touca, roupão)
Catador de lixo ( roupa farrapada)
Cachorro (fantasia de cachorro)
Coletor de lixo (luvas, boné e macacão)
Gari (roupa apropriada)
CENÁRIO:
Palco simples
ACESSÓRIOS
Gato de pelúcia
Rato de pano
Saco preto de lixo com alguns materiais representando o
lixo doméstico
2 vassouras
CENA 1
CONSCIENCIA: Olá, meu nome é
consciência.tenho duas faces: uma delas é mais leve e aoutra mais pesada.estou
no comando de tudo. Posso comandar tudo aqui, o que acontecerá e ate mesmo
vocês. Vou contar uma história que começa assim. Play
(entra Zica bocejando, carregando seu lixo para ser
levado pelo coletor de lixo. Deixa no meio do palco e sai)
CACHORRO: Au, au, au.
(abre o lixo e começa a fuçar.
(entra o catador com saco nas costas e espanta o
cachorro)
CATADOR: Sai daí, cachorro! Que
cachorro bagunceiro! Eita! (continua revirando o lixo)
(entra Dona Zica trazendo outro saco de lixo e
esbrajevando)
DONA ZICA: O lixo pesado!!! O que
será que meu marido pôs aqui!! (ao ver o catador) Desgraçado!!
Que bagunça é essa? O que está
fazendo no meu lixo?
CATADOR: Foi eu não moça!!! Foi o
cachorro que acabou de correr!!!!
DONA ZICA: Tem vergonha não
moço!!! Você bagunça o meu lixo e ainda põe a culpa no cachorrinho?
CATADOR: Foi o cachorrinho sim,
não fui não moça. Eu sou o CATADOR da região. Eu to ajudando nosso meio
ambiente reciclando produtos reutilizáveis.
DONA ZICA: Nosso meio ambiente,
ah tá! Eu não tenho negocio com o senhor. Aliás, eu nem te conheço.
CATADOR: Eu sou o Nesinho,
catador da região. (estira a mão para cumprimentá-la)
DONA ZICA: Ahhhh, meu nome é
Zica!! (retirando a mão com nojo da mão do catador) Você pode pegar o que quiser, mas depois arrume essa
bagunça, ta!!
CATADOR: Bagunça??? Bagunça é
esse seu lixo, dona. Olha só: tá tudo misturado, lixo seco misturado com o
molhado, molhado misturado com seco. Tá tudo uma bagunça mesmo.
DONA ZICA: Nossa!!! Mas você é
abusado mesmo, hein?!! Que negocio é esse de lixo molhado, lixo seco, nunca
ouvi falar disso não!!
CONSCIENCIA: STOP!! ( cada
vez que a Consciência fala STOP, todos ficam paralisados) Dona Zica nunca tinho ouvido falar em Coleta Seleltiva. Coleta
seletiva é separar o lixo que pode aproveitado na reciclagem.
(cachorro entra, cheira e faz xixi no lixo e sai)
CONSCIENCIA: De onde saiu este
cachorro???? Vamos tentar dar mais um toque de consciência na Dona Zica. Será
que vamos conseguir???? PLAY ( cada vez que a Consciencia diz PLAY a
cena retoma)
CATADOR: Oh, dona! A senhora tem
que aprender a separar o seu lixo,sabia. Tem muita coisa aqui que dá pra ser reaproveitado. Olha
só... que ver por exemplo:
DONA ZICA: É tudo lixo, moço.
CATADOR: Que nada é tudo tesouro,
tesouro do céu. Ta vendo isso aqui: garrafa pet, posso até fazer um skate.
Latinhas de metal. isso tudo pode ser reaproveitado. Olha só, tem papelão
também. Esse montão de bagunça pode ser reaproveitado. A senhora deu uma festa
ontem foi?
DONA ZICA: É... foi só uma
pequena comemoração: de trinta anos de casamento. Nossa foi tão bom estou até
com dor nos quartos.
CATADOR: Nossa
a festa foi muito boa mesmo, deve ter dançado muito. Olha teve lasanha, teve muita bebida, churrasco, teve
muita coisa teve bolo. Nossa dona alguém passou mal (mostrando uma cueca
cagada)
DONA ZICA: Pois é, moço. Sabe,
foi meu marido que exagerou um pouquinho.
CATADOR: Que que isso!! Essa foi
poderosa. (mostrando um buraco no fundo da cueca )
DONA ZICA: Você me respeite, que
já sou de idade. Respeite os meus cabelos brancos, minha dor nos quartos. Eu
sei muita coisas da sua vida, hein menino!
CATADOR: Mas nabe nada de seu
próprio lixo. Olhe essa bandeja aqui: de isopô e filme, porque não comprou sem.
DONA ZICA: Tava na promoção!
CATADOR: Na promoção de lixo, só
se for. E esse monte de sacolinha de supermercado, dona? Porque você não leva
aquela sacolinha de pano? É bem mais ecológico, sabia?
DONA ZICA: Que nada!! Pra quê!!
Lá no mercado tem monte de graça. Ás vezes pego até um pouquinho a mais.
CATADOR: De
graça!! A senhora é que é tonta em acha que aquilo é de graça! Vem tudo
embutido nas comprar que a senhora faz. Senhora está sendo enganada. E esse
monte de tranquerinha que a senhora ta jogando fora: porta-retrato, monte de
porcariazinha.
DONA ZICA: Ah! É que tudo isso aí
já estava velho, vou comprar tudo novinho pra enfeitar a minha casa.
CATADOR: Meu Deus do céu!! Olhe
isso aqui!! Já pensou se seu marido inventar de jogar tudo que ta velho fora???
DONA ZICA: Que que foi que você
disse??? Você é abusado.
CATADOR: Nada não, dona!!!é
que... a senhora deve ser muito é rica. Compra coisa pra jogar fora. Olha só: sei até qual foi a sobremesa
da senhora.
DONA ZICA: Mas você é enxerido
mesmo, então me diz qual foi?
CATADOR: Foi sorvete. De morango.
Ta vendo esse pote aqui. Você pode reaproveitar ele para guardar feijão, carne
na geladeira. Até pra mandar pra os
pobres esfomeados de sua família é bom.
DONA ZICA: Voce me deu uma
idéia.sabe porquê? Eu compro aqueles potinhos da tapaware caro, e eles não me
devolve, aí tenho que comprar tudo de novo.
CATADOR: Não devolve mesmo não!!
CONSCIENCIA: STOP!! Todos nós
precisamos praticar a regra dos 3 R: 1º reduzir, 2º reutilizar, 3º reciclar.
Reduzir é não comprar coisas sem precisar. Reutilizar é aproveitar os
utensílios e destinando a outro fim. Reciclar é pegar o lixo e fazer dele um
outro produto.(entra o cachorro com uma capa escrito 3R) Esse cachorro é inteligente!!! Vamos tentar dar mais um toque
de consciência na Dona Zica. PLAY
CATADOR: Nossa, a senhora deve
ter se divertido muito nessa festa! Ganhou um monte de presente. Olha só quanto
papeis de presente... a senhora deve estar muito feliz mesmo.
DONA ZICA: Só não estou mais
feliz porque...filho, (chorando) O meu gatinho
morreu! É por isso que hoje eu não to feliz. Eu pedi pra meu marido dar um
jeito, e eu não sei o que ele fez com coitadinho do gato.
CATADOR: Eu
sei, dona, ta aqui. (tira o gatinho do saco, nisso alguém dá um miado)
DONA ZICA: Ai, meu gato, no
lixo!! (choro)
CATADOR: Dona do céu! A senhora
tem que aprender a separar o seu lixo. Afinal de conta tudo isso aqui é seu.
Não é meu não, dona. Vou te da uma idéia aí dona. Se a senhora me der uns 10
real, um cafezinho com bolo... ai dona, todo dia eu venho separar o lixo pra
senhora.
DONA ZICA: Tá bom. Vou ali pegar
pra você.
CATADOR: Eita! Vou botar um
negocio novo, hein: Me pague que eu separo seu lixo. E ainda vou lucrar um
dinheirinho com vendendo isso aqui.
(Dona Zica entra com uma vassoura, esbravejando)
DONA ZICA: Tá aqui seu
pagamento!! (sai correndo atrás do catador) Era
só o que me faltava!!!
CENA2
(ENTRA O COLETOR DE LIXO E ESBARRA EM DONA ZICA)
COLETOR: Num olha pra onde anda,
não?
DONA ZICA: O que você ta fazendo
aí, seu lixeiro?
COLETOR: Tô colhendo o lixo como
faço todo dia. E a senhora não tem que me chamar de lixeiiiiro! Tem respeitar a
minha profissão. Se não fosse a gente, onde a senhora ia jogar todo esse lixo?
Na sua garagem?
DONA ZICA: Ah, na minha garagem é
que não. Ia fazer como todo mundo faz. Ia jogar no terreno baldio, no córrego,
debaixo da ponte... na minha garagem é que não, eu sou muito limpinha.
COLETOR: Mas minha senhora, além
da senhora arrumar uma bela confusão com o proprietário, a senhora vai
alimentar os ratos que podem entrar nas casas das pessoas e na da senhora
também.
DONA ZICA: Ah, então vou jogar no
córrego.
COLETOR: Não pode. Porque vai
entupir e acumular água da chuva, vai causar enchentes. A água pode se
contaminar com as fezes e a urina dos ratos e pode causar leptospirose nas
pessoas.
DONA ZICA: Ah, agora lembrei de
uma coisa. Outro dia teve uma enchente aqui e inundou tudo perdi todos os meus
moveis novinhos. Joguei tudo no córrego então fui ali numa lojinha e comprei
tudo novinho em prestações de 60 meses.
COLETOR: Não pode!!
DONA ZICA: Mas vamos mudar de
assunto.E o que vocês fazem com essa lixarada toda. Onde vocês jogam?
COLETOR: Bem, tem o lixão, um
lugar feio, mas que o lixo pode contaminar o solo, os rios que estiverem por
perto. Tem lixo que vai para a incineração, onde é queimado e polui todo o ar.
E tem o aterro sanitário que eles enterram o lixo e que também pode contaminar
o solo e a água.
DONA ZICA: Tá difícil, hein?
( ouvi-se a buzina do caminhão do lixo, o lixeiro recolhe
uma das sacolas e sai)
COLETOR: não esqueça da caixinha
do final de ano.
( sai com a vassoura esbravejando com o coletor )
DONA ZICA: Tambem hoje todo mundo
quer o meu dinheiro.
CONSCIENCIA: STOP!! Poluir a
natureza é muito feio. Alem de prejudicar a nossa saúde. Cadê aquele cachorro,
eu sei que ele vai entrar agora. ( cachorro entra com rato na boca e Poe
em cima do pé de dona Zica).Cachorrinho safadinho! Tudo bem, mas vamos tentar dar mais um
toque de consciência a dona Zica. Será que elavai conseguir? PLAY
(entra um gari varrendo a rua displicentemente)
DONA ZICA: Ahhhhh! (salta
com medo do rato e sai batendo com a vassoura. Vira-se contra o gari)E você o que esta querendo? Ta querendo o meu dinheiro
também?
GARI: Não dona. Bom dia!!Só to
varrendo essa bagunça na frente da sua casa. Porque tem tanto lixo espalhado
aqui?
DONA ZICA: O danadinho do
cachorro rasgou, o catador mais safado ainda,só espalhou e o coletor saiu atrás
do caminhão e deixou tudo ai.
GARI: E sobrou tudo para mim. E
tudo que eu queria era o respeito das pessoas. Que as pessoas soubessem separar
o seu lixo.
DONA ZICA: Como assim?
GARI: A senhora sabia que tem as
lixeiras seletivas separadas por cores. Pra senhora entender melhor uma cor
para cada coisa. E essas cores vale para qualquer país.
DONA ZICA: Nossa você é
informada!!!!
GARI: É dona sou gari , mas eu
estudo. Por eu quero uma vida melhor mim e para e para minha família. Nesse
emprego nós somos muito discriminados. Jogam lixo nas ruas e falam que somos
pagos pra limpar. E se eles não sujas não teremos empregos.
DONA ZICA: Nossa!!! Eu aprendi
muito hoje com vocês, profissionais do lixo! A partir eu vou respeitar melhor o
gari, o lixeiro, até aquele tal de catador de tal de reciclagem, eu vou separar
o lixo pra ele, se é ele aparecer aqui
de volta.
GARI pra: É bom mesmo que a
senhora aprenda e nunca mais fazer isso.
Poe uma coisa na sua cabeça: Todos
nós do mundo inteiro temos que colaborar por senão daqui a um tempo não tem
onde armazenar tanto lixo, igual a esse aqui que a senhora faz.
DONA ZICA: Então o problema não está em jogar o lixo na
rua. É aí que começa. Eu acho que nós do mundo inteiro, nós temos é que ter..
(todos entram no palco e falam em coro)
TODOS: CONSCIÊNCIA!!!
PEÇA TEATRAL : CHAPEUZINHO BRANCO
(retirada do livro Chapeuzinhos Coloridos de José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta, Adaptação Fabiana Daliark da Silva Casado)
PERSONAGENS:
* Chapeuzinho Branco
* mãe de Chapeuzinho
* avó de Chapeuzinho
* lobo
* caçador
*narrador
(Essa história é um pouco diferente a história da chapeuzinho Vermelho que todos conhecem)
CHAPEUZINHO BRANCO
( Chapeuzinho entra e fica
brincando com as flores, animais ...)
Era uma
vez, numa pequena vila, perto de uma floresta, morava uma menina de olhos e cabelos claros.
Chapeuzinho: Oh
que dia lindo! Que solzinho mais quentinho! E essas flores lindas!
Todos
gostavam muito dela, e sua avó mais ainda, de modo que decidiu-lhe fazer uma
capinha com capuz branco e a menina estava sempre com ela, fosse brincar ou
para limpar a lápide de seu pai que havia morrido recentemente. Por conta de
seu capuz, todos começaram a chama-la de
CHAPEUZINHO BRANCO.
Um dia,
sua mãe lhe disse: (entra a mãe de avental com cestinho na mão)
Mãe: Chapeuzinho, leve esses suspiros para a sua
avó, que vive lá no meio da floresta. Ela está sempre sozinha, nunca ninguém vai
visita-la e isso vai fazer com que ela se sinta melhor.
Chapeuzinho: Pode deixar, mamãe,
vou levar essas coisas para minha solitária vovozinha.
Então
a menina pegou a cestinha, deu um beijo na mãe e partiu.
No caminho
ela cantava assim:
“Pela estrada afora
Eu vou tão tristinha,
Não tenho mais pai
Sou uma orfãzinha.”
Quando
foi entrando na floresta, de repente, o lobo saiu de tras de uma moita. (entra
o lobo)
Lobo: bom dia, menina do
chapeuzinho branco!
Chapeuzinho: bom dia, senhor.
Lobo: O que você está
trazendo nesta cesta?
Chapeuzinho: Suspiros!
Lobo: para mim?
Chapeuzinho: Não. Sinto muito
estou levando essas coisas para a minha avó, que vive lá no meio da floresta.
Então o lobo pensou:
Lobo: Ah, como é dura a vida
de um lobo solitário... Estou tão sozinho que, só para passar o tempo, sou
capaz de comer a avó dessa menina, a menina e os suspiros de sobremesa.
Então o lobo teve uma ideia:
Lobo: Está vendo aquela
trilha? Também vai até a casa de sua avó. É um pouco mais comprida, mas tem um
monte de crianças brincando por lá. Por que você não segue por ali?
Chapeuzinho:
que grande ideia, senhor. Vou fazer isso mesmo!
Assim
chapeuzinho pegou o outro caminho. Só que lá não havia meninas nem meninos. Ela
olhou atrás das moitas, em cima das árvores, mas não viu ninguém.
Chapeuzinho: onde
estão as crianças que o senhor disse que havia neste lugar? Onde? Onde? Onde? (sai
e entra o lobo)
Enquanto isso, o lobo foi pelo
caminho mais curto até a casa da avó. Quando chegou lá bateu na porta:
Lobo: TOC, TOC, TOC!
Vovó:
quem bate!
Lobo: Ahan! Sou eu, sua netinha! Vim trazer suspiros para
a senhora.
A vovó
se levantou, calçou suas sandálias e abriu a porta. Quando ela viu que era o
lobo e não a chapeuzinho quem estava lá, não se importou. Pois como vivia tão sozinha
e esquecida achou bom ter alguma companhia.
Vovó:
Ah, e você lobo! Que bom que você veio me visitar. Vivo tão sozinha que apesar
de saber que veio me devorar, terei
companhia por um breve instante.
E de fato foi um breve instante, porque o
faminto lobo saltou sobre ela e a devorou antes que ela o convidasse para um
chá.
Depois
de um pequeno soluço, o lobo disfarçou-se de vovó e deitou na cama para esperar
chapeuzinho.
A menina,
vinha bem devagar pela mata, colhendo flores, escutando os pássaros, brincando
com os esquilos, bebendo agua das fontes e cantando sua música:
“Pela estrada afora
Eu vou tão tristinha,
Não tenho mais pai
Sou uma orfãzinha.”
Finalmente,
quando chegou a casa da avó, ela bateu na porta:
Chapeuzinho: TOC, TOC, TOC!
Lobo: Quem bate?
Chapeuzinho: Sou eu, sua netinha.
Lobo: entre minha netinha
querida. Eu não via a hora de você chegar.
Chapeuzinho abriu a porta lentamente e foi até
a cama da avó. O lobo estava embaixo das cobertas e usando a toca, de modo que
só se podia ver um pouco de sua cara. A menina percebendo que havia alguma
coisa esquisita no ar, perguntou:
Chapeuzinho: Por que você tem
orelhas tão grandes?
Lobo: são para escutar as
vozes dos amigos.
Chapeuzinho: E esses olhos tão
grandes?
Lobo: são para ver as
pessoas.
Chapeuzinho: E essas mãos tão
grandes?
Lobo: são para abraçar as
visitas.
Chapeuzinho: E esse nariz tão
grande?
Lobo: é para sentir o cheiro
dos outros.
Chapeuzinho: E essa boca tão
grande? (dizendo isso, ela se afasta e se levanta, e o lobo fica sentado)
Lobo: bem, podia ser para
conversar, mas vai ser para te comer mesmo!
E
dizendo isso, o lobo fica em pé sobre a cama e prepara-se para saltar sobre a
menina, quando ergue a mão e diz:
Chapeuzinho: Quero que o senhor saiba que eu não me importo
de morrer, porque sou uma menina muito triste, pois amava o meu paizinho e ele
morreu.
O lobo,
que era muito emotivo, não esperava ouvir aquilo e...
Lobo: AHHHHHHHH! Que tristeza! Que lamentável!!!
Ahhhhhhh! Pobre menina órfã! Ahhhhhhhhh!
A menina também ficou emocionada e poz a
soluçar junto com o lobo.
O caçador
que ia passando por ali escutou aquela choradeira e resolveu dar uma olhada.
Quando
abriu a porta e viu o lobo e a chapeuzinho chorando, ele colocou balas na sua
espinguarda e apontou para o lobo. Mas quando ia atirar, chegou a mãe de
chapeuzinho.
Caçador e Mãe: Ohhhhhhhhhhhhhhhh
(trocam um olhar como se já se conhece de algum lugar)
Ele baixou
a arma e perguntou:
Caçador:
Minha senhora, por acaso, nos tempos de menina, você não morava numa casinha lá
no alto da serra?
Mãe: sim!
Caçador:
Pois eu era seu vizinho.
Mãe: ASTOLFO?
Caçador:
Eu mesmo.
Mãe: Puxa quanto tempo! Como é
que me reconheceu?
Caçador:
Na verdade eu nunca te esqueci. Confesso que eu era apaixonado por você.
Mãe: Assim você me deixa
encabulada... mas devo confessar que eu também tinha uma “quedinha” por você.
Caçador:
o que aconteceu com você?
Mãe: Eu me casei e tive essa
bela menina. Mas o pai dela morreu... sabe?
Caçador:
quer dizer que você está livre, quer dizer, viúva?
Mãe: sim, sim, sim!
E os dois estavam no maior bate-papo quando a
avó gritou lá de dentro da barriga do lobo:
Vovó:
Me tirem daqui!
Caçador:
Voce nã se importa se eu tirar a vovó de dentro da barriga do lobo?
Mãe: Não. Vá em frente!
Aí o
caçador apertou a barriga do lobo com força e a vovó saiu de lá num pulo
Vovó:
muito obrigada senhor caçador. O senhor salvou a minha vida! Se bem que a minha
vida é tão solitária...
Caçador:
sua vida não será mais solitária, minha senhora. Pois eu vou pedir a mãe de sua
filha em casamento e se ela aceitar, nós vamos morar todos juntos.
Mãe: Pois eu aceito!!!!
Chapeuzinho: que bom! Agora vocês
tem um ao outro, vovó tem companhia e eu tenho um pai!! Mas e o lobo?
Lobo: Tambem estou cansado de
ser um lobo solitário. Que tal se vocês me adotassem como lobo de estimação?
(todos se abraçam alegres)
E assim
todos ficaram felizes para sempre.
O caçador
e a mãe de chapeuzinho porque se cassaram.
A vovó
porque passou a ter companhia.
O lobo
porque deixou de ser solitário
E a
chapeuzinho branco porque aprendeu uma lição:
Chapeuzinho:
NINGUEM GOSTA DE FICAR SOZINHO!!!
FIM
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