Peça Teatral Dia das Mães: AMOR DE MÃE
AMOR DE MÃE
Mãe, as vezes incompreendida, esta alerta filha sobre
amizades, namorado...
Filha ignora, quebra a cara...
Participantes:
Lúcia(mãe);
Roberta (filha);
Narrador.
(Na primeira cena tem a mãe colocando o café da manhã na
mesa da cozinha).
Lúcia: Ó Deus, onde será que está a Roberta, já são mais de oito horas e ela
ainda não che-gou, eu não sei mais o que fazer com esta menina.(se senta na
mesa e começa a tomar o café. Nis-to chega Roberta muito cansada, a mãe se
levanta e diz brava)
Lúcia: Isso são horas de chegar, menina.
Roberta: Eu cheguei! Não cheguei! Se quiser volto daqui mesmo!
Lúcia: Posso saber onde você passou a noite?
Roberta: Por aí!
Lúcia: Por aí! Isso é resposta! Aposto que estava com aquele seu namorado.
Minha filha, quantas vezes eu já te disse que ele não presta. E aqueles seus
amigos!
Roberta: Olha, eu não admito que você fale mal dos meus amigos, pois eu não
fico falando das suas amigas! Mãe escuta, os tempos mudaram, deixa de ser
careta, a senhora não sabe de na-da, não sabe o que é bom, estou apenas me
divertindo. Deixa eu ir tomar um banho que já estou atrasada.
Lúcia: Atrasada! Você acabou de chegar, e já vai sair de novo? Nada disso, você
vai para seu quarto e só saia de lá quando eu mandar.
Roberta: O quê! Agora a senhora vai me impedir de sair? Quero só ver!
Lúcia: Enquanto você morar nesta casa, você tem que me respeitar.
Roberta: Tudo bem! Se a senhora quer assim, assim vai ser. (Roberta sai de cena
e sua mãe continua tomando café).
Lúcia: Essa menina não tem jeito, não sei porque ela está assim, cada dia pior.
(Roberta volta com uma mochila e a mãe diz:)
Lúcia: Roberta, onde você pensa que está indo? Eu não te disse que não poderia
sair.
Roberta: A senhora disse que enquanto eu morasse aqui, teria que te respeitar,
só que estou indo embora, não aguento mais.
Lúcia: Roberta não faça isso, isso é errado.
Roberta: Chega, vou viver a minha vida!
Lúcia: Roberta não vá embora! (segura no braço dela, ela puxa o braço e diz:)
Roberta: Me deixe, porque você não pensou antes, agora é tarde! (Roberta sai e
Lúcia se senta no chão chorando)
Lúcia: Não, não pode ser verdade, porque ela fez isso comigo.
(depois de algum tempo ela se levanta e sai e entra o narrador)
Narrador: Lúcia ficou muito triste por sua filha ter ido embora, mas com o
tempo foi se conformando. Roberta foi viver sua vida, foi morar com uma amiga,
lá era festa todo dia, bebidas, divertimentos não faltava, era tudo que ela
sonhava, até que um dia ela descobriu que estava grá-vida, o namorado sumiu ao
descobrir, os amigos também foram se distanciando: por fim estava Roberta
sozinha, sem amigos, sem lugar para morar, sem trabalho, sem comida, com uma
criança nos braços. Até que um dia...
(Lúcia está sentada, lendo um livro, quando ouve alguém a porta)
Lúcia: Quem será? (se levanta e vai até a porta. Ao abrir vê sua filha e muito
emocionada lhe abraça e chora.)
Lúcia: Minha filha, eu não acredito, é você mesma?
Roberta: Mãe, me perdoa, a senhora sempre teve razão, quem não sabia de nada,
era eu. Olha só para mim, não tenho mais amigos, meu namorado quando soube que
ia ser pai, ele sumiu, não tenho mais onde morar, nem o que comer, mas confesso
que mereço, depois de tudo que eu fiz, mais o meu filho, ele não merece, é
inocente, não tem culpa pelas coisas que fiz, por isso mãe, aqui estou para
pedir que cuide dele pra mim, não quero que ele passe fome, nem frio, eu quero
que ele seja feliz.
Lúcia: Claro que eu cuido dele e de você também, minha filha, vamos entre.
Roberta: Mas depois de tudo que eu fiz, mãe, ainda vai me aceitar em sua casa?
Lúcia: Minha filha se você foi capaz de passar por cima de todo esse orgulho e
vir aqui pedir que eu cuide de seu filho, você acha que ia deixar você na rua
passando frio e fome? O mesmo amor que está no seu coração, também existe no
meu, e por mais que um filho erre, a mãe nunca deixa de amá-lo.
Roberta: Mãe, eu amo a senhora!
Lúcia: Eu também te amo muito.
(elas se abraçam e saem de cena) FIM
Nenhum comentário:
Postar um comentário